Grupo de Free style

Zion's Crew

domingo, 30 de setembro de 2012

História do Break dance

Break dance
A dança de rua surgiu com os negros das metrópoles Norte Americanas. As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer os seus shows.
O Breakdance foi uma dança inventada pelos porto-riquenhos, através da qual expressavam sua insatisfação com a política e a guerra do Vietnam. Tinha inspiração, entre outras coisas, em movimentos de artes marciais, como o Kung Fu, por exemplo. Com o tempo, espalhou-se entre as gangs de Nova Iorque, que por volta do final da década de 60, respondiam à opressão social com violência brutal (era comum o confronto armado).
Por tradição norte-americana os grupos étnicos não se misturavam. Daí existirem gangs hispânicas e gangs de negros. Nos anos 80, o breakdancing foi expressão de um fenômeno mundial.
Destacaram-se grupos como os Rock Steady Crew, os Dynamic Rockers ou os NYC Breakers, nomeadamente através de filmes, por exemplo, "Flashdance"(1983) ou "Beatstreet" (1984).
O Breakdance é executado através de gestos bruscos e por vezes acrobáticos, dos quais se destacam os movimentos ondulatórios do corpo, a rotação do corpo apoiado apenas na cabeça ou nas costas, os movimentos das pernas tipo moinho de vento ou o arrastamento dos pés.
É também de assinalar o caráter competitivo que está incutido no breakdance. Nas áreas nova-iorquinas de South Bronx ou Harlem, grupos organizados de jovens juntavam-se na rua para competições de breakdance (fights). Numa batalha de breakdance o objetivo é derrotar o oponente, sendo mais criativo e inovador nos movimentos de dança.

Benefícios do Break Dance

Benefícios físicos e psicológicos da dança break
A prática de qualquer disciplina é uma recompensa múltipla. Neste caso, a prática do break dance tem certos benefícios físicos e psicológicos. Neste caso, enumeram-se algumas mudanças que são visíveis na prática da dança e que foram notadas na experiência do grupo:
  • Melhora do condicionamento físico - Com a prática regular dessa dança pode-se melhorar a flexibilidade e coordenação motora, proporcionando um estilo de vida saudável.
  • Aumento da confiança - Melhora a maneira de expressão de personalidades tímidas e retraídas, ou seja, com a prática da dança, os praticantes tornam-se mais confiantes uma vez que a arte tem um toque arrogante e agressivo, típicos da dança. No entanto, é sabido que esta é apenas uma característica deste tipo de dança, nunca passa dos limites, e não objetiva tal fim, ou seja é apenas expressão corporal.
  • Sensação de liberdade: Sentir-se livre ao dançar, uma vez que não é tarefa fácil parar de dança ao iniciar os movimentos, pois enseja a expressão de liberdade, configurado numa forma de expressão física.
  • Aumento do nível de energia: Isto é relativo, dependendo de quanto se pratique e se houver mais concentração. Alguns apenas se concentram em fazer movimentos de energia que pode ser exercício anaeróbico. Essa dança é mais aeróbica e com ela pode-se aumentar os níveis de energia.
  • Relaxamento: O estilo de música, os passos e os elementos utilizados são excelentes formas para relaxar e até mesmo esquecer os problemas.
  • Aumento da auto-estima: É uma dança marcante. Quando praticada desenvolverá um senso de importância; ou seja, a sensação de ser capaz de chamar a atenção, aumentando a auto-estima de uma maneira impressionante.
  • Desenvolvimento da espontaneidade: Muitos dançarinos de break dance fazem passos de dança que são únicos enquanto dançam de improviso (um momento que pode não acontecer novamente). Pode acontecer a qualquer um, o que significa que o cérebro cria etapas do curso de dança. Essa dança é derivada de muitas outras danças, assim, podem-se adaptar os passos de Break Dance a outros estilos para fazer pequenas mudanças com um bom aspecto.
  • Sensação de bem-estar: O Break Dance é considerado por alguns como um "esporte alternativo". É um esporte, mas um "esporte" inclui mais do que o Break Dance. No entanto, vários de seus passos e, acima de tudo, todas as acrobacias podem ser considerados parte de um esporte. Estudos psicológicos indicam que as pessoas liberam endorfinas enquanto dançam break dance assim como com outros tipos de dança.

Portanto, Os benefícios dessa arte aumentam à medida que o domínio desta "disciplina" cresce.

sábado, 29 de setembro de 2012

Hip Hop


História do Hip Hop


O hip-hop emergiu em meados da década de 1970 nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque. Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentavam diversos problemas de ordem social como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carência de infra-estrutura e de educação, entre outros. Os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues, as quais se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial. As gangues funcionavam como um sistema opressor dentro das próprias periferias - quem fazia parte de algumas das gangues, ou quem estava de fora, sempre conhecia os territórios e as regras impostas por elas,devendo segui-las rigidamente.
Esses bairros eram essencialmente habitados por imigrantes do Caribe, vindos principalmente da Jamaica. Por lá existiam festas de rua com equipamentos sonoros ou carros de som muito possantes chamados de Sound System (carros equipados com equipamentos de som, parecidos com trios elétricos). Os Sound System foram levados para o Bronx, um dos bairros de Nova Iorque de maioria negra, pelo DJ Kool Herc, que com doze anos migrou para os Estados Unidos com sua família. Foi Herc quem introduziu o Toast (modo de cantar com levadas bem fraseadas e rimas bem feitas, muitas vezes bem politizadas e outras banais e sexuais, cantadas em cima de reggae instrumental), que daria origem ao rap.
Neste contexto, nasciam diferentes manifestações artísticas de rua, formas próprias, dos jovens ligados àquele movimento, de se fazer música, dança, poesia e pintura. Os DJs Afrika Bambaataa, Kool Herc e Grand Master Flash, GrandWizard Theodore, GrandMixer DST (hoje DXT), Holywood e Pete Jones, entre outros, observaram e participaram destas expressões de rua, e começaram a organizar festas nas quais estas manifestações tinham espaço - assim nasceram as Block Parties.
As gangues foram encontrando naquelas novas formas de arte uma maneira de canalizar a violência em que viviam submersas, e passaram a freqüentar as festas e dançar break, competir com passos de dança e não mais com armas. Essa foi a proposta de Afrika Bambaataa, considerado hoje o padrinho da cultura hip-hop, o idealizador da junção dos elementos, criador do termo hip-hop e por anos tido como "master of records" (mestre dos discos), por sua vasta coleção de discos de vinil.
DJ Hollywood foi um DJ de grande importância para o movimento. Apesar de tocar ritmos mais pop como a discoteca, foi o primeiro a introduzir em suas festas MCs que animavam com rimas e frases que deram início ao rap. Os MCs passaram a fazer discursos rimados sobre a comunidade, à festa e outros aspectos da vida cotidiana. Taki 183, o grande mestre do Pixo, fez uma revolução em Nova Iorque ao lançar suas "Tags" (assinaturas) por toda cidade, sendo noticiado até no New York Times à época. Depois dele vieram Blade, Zephyr, Seen, Dondi, Futura 2000, Lady Pink, Phase 2, entre outros.
Em 12 de novembro de 1973 foi criada a primeira organização que tinha em seus interesses o hip hop, cuja sede estava situada no bairro do Bronx. A Zulu Nation tem como objetivo acabar com os vários problemas dos jovens dos subúrbios, especialmente a violência. Começaram a organizar "batalhas" não violentas entre gangues com um objetivo pacificador. As batalhas consistiam em uma competição artística.
Hip Hop e a música eletrônicaEntre as diferentes manifestações artísticas do movimento hip hop, a música se insere como papel primordial para inúmeras variações existentes em nossos dias. Além dos DJs, MCs, das mixagens e do Rap, a bateria eletrônica e os sintetizadores complementaram o âmbito das discotecas. Tudo começou quando Afrika Bambaataa resolveu criar uma batida base para suas músicas inspirando-se num álbum do grupo musical criador do estilo techno, Kraftwerk. Surgia o eletrofunk, que por sua vez derivou-se em muitos outros estilos, como por exemplo, o miami bass e o freestyle.[13]
No BrasilO berço do hip hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980, dos tradicionais encontros na rua 24 de Maio e no Metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MC's, Doctor MC's, Shary Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros.
Atualmente existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no país, como Df Zulu Breakers (Brasilia-DF), Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Hip Hop Mulher, FNMH2, Nação Hip Hop Brasil, Associação de Hip Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas). A principal premiação do hip hop no país é o Prêmio Hutúz, em cerimônia realizada todo ano. É organizado pelo Hutúz e é considerado o maior da América Latina.
Multidimensionalidade do hip hopSegundo Alejandro Frigerio, a principal característica das artes negras é seu caráter multidimensional, denso. A performance mistura, em níveis sucessivos, gêneros que para a cultura ocidental seriam diferentes e separados (músicas, poesia, dança, pintura). A interpretação, a fusão de todos esses elementos que faz dela uma forma artística que não seria equivalente à soma dos elementos separados. Para compreender a multidimensionalidade da performance, é necessário fazê-lo em seu contexto social. Fora deste contexto social, somente se compreenderiam alguns dos elementos, mas não só como um conjunto de dança, música, poesia e artes plásticas, senão como uma performace inserida num contexto social, neste caso marginal, cheio de problemas sociais, educacionais e de exclusão social. Este contexto social é o que dá sentido à performance. O hip hop hoje em dia dito como estilo de vida para muitas pessoas.
A importância do estilo pessoalO diálogo entre a performance e a realça e o caráter criativo da performance. "O contraponto com um interlocutor também leva ambas performace a maiores e melhores desempenhos". O estilo pessoal é de grande importância na performance porque as características próprias de cada performace acrescentam as possibilidades de inovação e de criação de novos estilos. "Espera-se que o performace não só seja competente, mas que também possua um estilo próprio, o que pode ser observado na cultura negra urbana contemporânea, por exemplo, em todos os aspectos do hip-hop". O estilo pessoal se valoriza em situações de representação, mas não é importante em todos os aspectos da vida cotidiana (estética, comprimento, fala etc)..

Free Step

Galera de Capitão de Campos


Chinez


Kabuto



História do Free Step


História

O Free Step é a evolução do antigo Rebolation, que é a evolução de uma outra dança estrangeira, chamada Charleston Dance (dança em que se movimentam as pernas, ouvindo uma espécie de blues como musica), que o brasileiro viu, gostou, e adaptou à musica eletrônica criando o rebolation. A dança virou diversão entre jovens e fez muito sucesso em festas Rave no Brasil por volta de 2008 e 2009, seguindo o gênero Dance baseava-se nos ritmos Psy e Trance. No fim de 2009, viu-se na necessidade de criar novos passos para a dança, pois o Rebolation estava muito limitado a passos pra frente e pra trás, não havia muita variação. O Rebolation então passou por uma reformulação, tornando os passos mais elaborados principalmente pela utilização de saltos na sua própria base. Ainda no final de 2009, a banda de Axé Music chamada Parangolé criou uma música chamada Rebolation, inspirada na dança, mas insinuando que ela se baseava em rebolados de axé e não no movimento das pernas. A música fez muito sucesso no Brasil e com isso foi feita a associação geral da população entre o Parangolé e o Rebolation, constrangendo quem dizia que dançava Rebolation. O nome "Free Step" foi dado por dançarinos dessa modalidade, e fez muito sucesso, principalmente pela internet. Hoje há competições chamadas "Meet Up" em que os dançarinos competem entre si, sendo julgados pela inovação, sincronismo, perfeição, e criatividade nas sequências.

Principais movimentos

BASE: A base é o principal movimento do Free Step. Nele cruza-se as pernas para frente, para trás ou para os lados. Normalmente quando utiliza a Base, o dançarino tende a movimentar-se na direção para a qual é executada o passo. Com treino desenvolve-se a habilidade de fazer uma Base sem sair do lugar onde está. Com mais treino ainda consegue-se fazer uma Base em qualquer direção que se deseja, mas poucos conseguem esta façanha.
HAND MOVES: Os movimentos de mãos complementam os passos com as pernas, e geralmente são inspirados no estilo Tecktonik. Utilizam-se estes movimentos especialmente nos estilos Joker e Dirty do Free Step (leia adiante).
KICKS: Os chutes são usados com muita frequência para incrementar a Base.
SPINS: Os spins (giros) também são muito usados e de diferentes formas, tendem a ter um efeito visual mais atraente mas requerem mais experiência do dançarino para utilizá-los.
COMBOS: Sequência de movimentos livres predefinidos, como hand moves, kicks, e spins, podendo até entrar passos de outras danças.

Estilos
No Free Step existem diversos estilos, como por exemplo:
Basic Style: Consiste em dançar com a base e os movimentos sem quebras ou misturas. O estilo mais limpo possível de se dançar.
Kick Style: Quando utiliza-se muitos passos diversificados baseados em saltos e chutes.
Speed Style: Consiste em movimentos de base acelerados e curtos; rapidez é o foco. Utilizado especialmente em músicas com mais de 130 batidas por minuto onde o espaço de tempo entre um grave e outro é muito curto.
Slide Style: Utiliza passos onde geralmente um pé tende a ficar fixo enquanto o outro é deslizado pelo chão.
Joker Style: Movimentos de intenção humorística, com interpretação e musicalidade. Utilizado para fazer o público rir em competições, ridicularizarando seu oponente. Tudo levando-se em conta o Espírito Esportivo.
Robot Style: Usa movimentos de braços e pernas em estilo robótico, baseado pricipalmente no estilo Poppin do Street Dance.
Agressive Style: Também conhecido como Agressive Mode é o mais elaborado das vertentes do Free Step, utiliza movimentos extremamente fortes e de impacto. Devido a necessidade de mais velocidade e perfeição nos movimentos é o mais complicado de se dançar. Normalmente apenas dançarinos medianos e experientes conseguem utilizá-lo pois, além da concentração, exige que o dançarino esteja muito auto-confiante. Seu visual é impressionante mas os erros também serão muito visíveis caso aconteçam.

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Free_Step